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Grupo especial lidera caçada a jihadistas

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Há cerca de 5 mil homens e mulheres caçando os jihadistas em todo o território francês. Militares bem treinados, quase todos, além de grupos policiais especializados. Todavia, a liderança nas operações especiais corre na conta do discreto Groupe d’Intervention de la Gendarmerie Nationale, o Gign. A unidade, preparada para ações antiterrorismo, atua no resgate de reféns – foi o time precursor do Gign que chegou primeiro ao teatro Bataclan na noite de sexta-feira, neutralizando o comando do Estado Islâmico. Ontem, em Seine-Saint-Denis, lá estavam eles de novo, em seus macacões pretos, capacetes, poucas insígnias, armas poderosas.

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O time todo não passa de 450 indivíduos. Na base de Satory, nos arredores de Paris, as três seções da unidade recebem duro treinamento com armas (fuzil, pistola, faca), salto com paraquedas, mergulho de combate, luta corpo a corpo, uso de explosivos, desmontagem de bombas e tiro de precisão.

Há disciplinas de negociação, planejamento estratégico, psicologia e infiltração. É necessário manter a média mínima de 86 pontos obtidos a cada 100 possíveis, com uma exceção para as provas de tiro, nas quais o aceitável fica em 95. A preparação completa dura seis meses. Só 23% do contingente que inicia o ciclo chega ao fim.

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