Grupo islâmico reivindica ataque ao metrô de Moscou

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Por Agencia Estado
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Num site da internet, o grupo islâmico "Brigadas do Islã" assumiu responsabilidade pelo atentado contra o metrô de Moscou, que deixou pelo menos 10 mortos. O grupo, o mesmo que assumiu o ataque contra os aviões russos Tu-134 e Tu-154 na semana passada, afirmou que o ataque era um golpe contra o presidente Vladimir Putin, "que massacra muçulmanos de tempos em tempos". Não foi possível determinar a autenticidade da declaração. O grupo fundamentalista islâmico é acusado de ter laços com a Al-Qaeda, a rede terrorista do exilado saudita Osama bin Laden. Várias mulheres-bomba supostamente ligadas aos rebeldes já causaram uma série de carnificinas em Moscou e em outras cidades russas nos últimos anos. Elas são conhecidas como "viúvas negras", que perderam seus maridos na guerra da Chechênia. A tevê local mostrou imagens de um carro branco tomado pelas chamas, janelas estilhaçadas e pessoas ensangüentadas estendidas no chão na frente da estação. Suspeita-se que foram duas mulheres chechenas que explodiram os dois aviões na terça-feira passada, cinco dias antes das eleições presidenciais na Chechênia. Rebeldes lutam há mais de cinco anos para tornar a república da Chechênia um país independente de Moscou.

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