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Grupo kuwaitiano reivindica ataque a fuzileiros

Por Agencia Estado
Atualização:

O autodenominado Movimento Kuwaitiano pela Mudança, até então desconhecido, reivindicou nesta quinta-feira a autoria de um atentado ocorrido na terça-feira no qual morreu um fuzileiro naval norte-americano e outro ficou ferido na ilha de Falaika. A informação foi divulgada pelo jornal árabe internacional Al-Hayat. De acordo com o matutino, as primeiras investigações sobre os dois militantes, mortos pelos norte-americanos, levam a indícios de que eles estariam ligados à rede Al-Qaeda, supostamente liderada pelo milionário saudita Osama bin Laden, uma vez que não há indícios de que ele ainda esteja vivo. Num comunicado difundido na internet pelo Movimento Kuwaitiano pela Mudança, publicado em seguida pelo Al-Hayat, os dois agressores - Anas Ahmad Ibrahim al-Kandari, de 21 anos, e Jassem Hamad Mubarak al-Hajri, de 26 - foram exaltados como "heróis do Kuwait e discípulos do xeque Sulaiman Abu Ghaith", porta-voz da Al-Qaeda. Abu Ghaith pronunciava há algum tempo sermões na tradicional cerimônia de sexta-feira na mesquita de Rumaithiya, na região sul da Cidade do Kuwait. Segundo o comunicado, Kandari e Al-Hajri "vingaram seus irmãos prisioneiros no campo de Guantánamo, em Cuba, na Palestina, no Afeganistão, na Chechênia e no resto do mundo". Ainda nesta quinta-feira, autoridades norte-americanas informaram que a suposta ameaça sofrida nesta quarta-feira por seus soldados resultou numa reação precipitada. Segundo os soldados, alguém de dentro de um carro teria apontado uma arma contra o veículo deles. Um soldado disparou um tiro e o veículo saiu da estrada. Mais tarde, os ocupantes do carro "suspeito" mostraram ter apenas um telefone celular, não uma arma. Também no Kuwait, três fuzileiros navais norte-americanos ficaram feridos numa aparente explosão acidental durante treinamento conjunto com forças kuwaitianas. A identidade dos feridos não foi revelada. Nenhum deles corre risco de morte. "Aparentemente trata-se de um acidente, mas estamos investigando", disse o tenente norte-americano Chris Davis.

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