12 de agosto de 2010 | 11h38
Em junho, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, indicou um painel de três integrantes para aconselhá-lo na responsabilização de supostos abusos cometidos durante a guerra civil no Sri Lanka, mas o país se opôs a essa medida.
A ONU diz que pelo menos sete mil civis foram mortos nos últimos cinco meses anteriores ao fim da guerra, em maio de 2009, quando forças do governo finalmente derrotaram os rebeldes do Exército de Libertação dos Tigres do Tamil Eelam (LTTE). Os insurgentes lutavam por um Estado independente havia 25 anos, após décadas de discriminação pela maioria cingalesa. Segundo a ONU, entre 80 mil e 100 mil pessoas foram mortas durante a guerra.
Fazendo referência a um relatório do Departamento de Defesa divulgado nesta semana, o HRW disse que o "Sri Lanka ainda não realizou uma investigação efetiva sobre a violação das leis de guerra" pelo governo e pelos rebeldes tâmeis.
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