Grupo rompe com o governo

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Atualização:

A ruptura do Grupo Clarín com o governo ocorreu em julho de 2008. Até então aliado da Casa Rosada, a empresa adotou uma posição crítica ao kirchnerismo durante a crise do tarifaço agrário, quando setores agropecuaristas se recusaram a pagar impostos mais altos. Em setembro de 2009, veio a resposta. Fiscais da Receita Federal invadiram a sede do Clarín em uma operação para investigar a situação fiscal da empresa. O caso Papel Prensa explodiu no ano seguinte, em agosto, após a Justiça acatar denúncia de irregularidades na compra da única empresa de papel-jornal do país. Em dezembro de 2010, em nova ofensiva: a Justiça ordenou que Marcela e Felipe Noble, filhos adotivos da presidente do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, fizessem testes de DNA para comprovar se eram filhos de desaparecidos da ditadura. Este ano, Cristina passou a privilegiar com publicidade oficial diários e TVs favoráveis ao governo. Por fim, em maio, o sindicato dos caminhoneiros, ligado ao kirchnerismo, impediu a circulação do Clarín e do La Nación.

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