Grupos armados atacaram hospital infantil na Venezuela, diz chanceler

Incidente teria intoxicado 52 pacientes; Delcy Rodríguez disse também que Nicolás Maduro deu 'instrução para esvaziar o hospital e proteger crianças e recém-nascidos'

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Por Redação
Atualização:

CARACAS - Grupos armados teriam atacado um hospital infantil com 54 crianças na noite de quinta-feira 20 na Venezuela, e os pacientes teriam sido retirados do hospital, afirmou a chanceler venezuela, Delcy Rodríguez, que responsabilizou a oposição do governo de Nicolás Maduro pelo ataque. 

Manifestantes se enfrentam com agentes da Polícia Nacional Bolivariana. Milhares de opositores protestaram contra o governo em diversas regiões de Caracas Foto: Cristian Hernández/EFE

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"Denuncio ante a comunidade internacional que grupos internacionais armados contratados pela oposição atacaram um hospital materno infantil com 54 crianças", afirmou Delcy em sua conta no Twitter. O hospital fica no bairro de El Valle, no sul da capital venezuelana

Ela não deu mais detalhes sobre o ocorrido, mas acrescentou em outra mensagem que Maduro deu "a instrução para esvaziar o hospital e proteger crianças e recém-nascidos". 

De acordo com meios de comunicação venezuelanos, quando a polícia tentou dispersar com gás lacrimogêneo os opositores, eles entraram no hospital infantil Comandante Supremo Hugo Rafael Chávez Frías. Como resultado, 52 pacientes, entre mães e crianças, ficaram intoxicaram e 18 foram transferidos para outros centros assistenciais. 

Novos conflitos entre grupos de manifestantes e forças de segurança foram registrados na madrugada em áreas como Paraíso, a oeste do país, e Urbina, a leste. 

Milhares de manifestantes voltaram às ruas da Venezuela na quinta-feira em mais um dia de protestos para exigir a saída de Maduro. Eles foram dispersados pela tropa de choque com bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água. 

Os protestos da oposição ganharam força no dia 1.º de abril para exigir eleições e respeito às decisões do Poder Legislativo. Oito pessoas morreram e centenas foram feridas e detidas. / AFP e EFE

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