Grupos criam rede de defesa dos direitos humanos nos EUA

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Mais de 50 grupos de defesa dos direitos humanos anunciaram sua fusão em uma rede nacional, para enfrentar de forma conjunta a existência do que afirmam ser "uma alarmante taxa de violações" das liberdades civis nos Estados Unidos. "As violações ocorrem a cada dia, não apenas com as leis nacionais, mas também com os tratados e acordos internacionais", disse Cathy Abisa, dirigente do novo grupo, que passa a se chamar US Human Rights Network, ou Rede dos Direitos Humanos nos Estados Unidos. Os grupos cobrem diversos aspectos nos quais os direitos humanos são violados na nação: justiça criminal, direitos civis, imigração e asilo político, assim como direitos econômicos de quem vive em um país que, segundo Abisa, "se gaba de estar acima das leis sobre os direitos humanos". Grandes grupos, como Anistia Internacional e Human Rights Watch, não se uniram à rede. Em uma entrevista à imprensa em Washington, onde a rede terá sua sede, Ajamu Baraka, outro dos dirigentes, disse que "as manifestações que ocorrem em todo o mundo contra os Estados Unidos são uma reação à percepção de que o país, e em particular o governo, pensa que está acima do bem e do mal?. "Estamos aqui para expressar que não apenas o resto do mundo está contra esse ´excepcionalismo´, mas que nós, que vivemos aqui (nos EUA) também estamos preocupados com a atual política americana".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.