Guaidó diz ter apoio de militares contra Maduro e chavismo reprime manifestantes em Caracas
Opositor aparece na Base Aérea de La Carlota, em Caracas, no começo da manhã ao lado de seu padrinho político, Leopoldo López – que fugiu da prisão domiciliar com auxílio de dissidentes chavistas
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Por Redação
Atualização:
CARACAS - O líder opositor venezuelano Juan Guaidó incitou nesta terça-feira, 30, uma tentativa de sublevação militar contra o presidente Nicolás Maduro. Guaidó apareceu na Base Aérea de La Carlota, em Caracas, no começo da manhã ao lado de seu padrinho político, Leopoldo López –que fugiu da prisão domiciliar com auxílio de dissidentes chavistas– e disse ter apoio de parte da cúpula do Exército para derrubar o líder chavista.
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Pouco depois, manifestantes antichavistas e forças de segurança entraram em confronto em Caracas e nas cidades de Maracaibo e San Cristóbal. Ao menos 11 pessoas foram presas em quatro Estados, segundo a ONG Foro Penal Venezuelano. Cinco delas foram detidas em Zulia, duas em Táchira, duas no Estado de Lara e duas no Estado de Carabobo.
A intentona ocorre um dia antes de grandes manifestações convocadas contra o chavismo na Venezuela, marcadas para o Dia do Trabalho. Analistas e parte da imprensa venezuelana acreditam que o plano, batizado de Operação Liberdade, foi antecipado, em virtude de temores de que Guaidó pudesse ser preso pelo governo. Há relatos de que militares que prometeram aderir à sublevação desistiram na última hora. Em Caracas, 25 militares de baixa patente solicitaram asilo na Embaixada do Brasil em Caracas.
“Hoje, bravos soldados, bravos patriotas leais à Constituição, atenderam ao nosso chamado”, disse Guaidó na entrada da Base Aérea de La Carlota, em Altamira, no leste de Caracas. “O fim da usurpação começa hoje.”
Pouco depois de Guaidó e López discursarem, começou o confronto entre militares dissidentes e manifestantes contra tropas ainda leais a Maduro. Um blindado da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) avançou contra a multidão e chegou a atropelar algumas pessoas. A multidão jogou pedras e paus contra os guardas, que responderam com balas de borracha e bombas de gás.
A fuga de Leopoldo López da prisão domiciliar
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O número dois do governo chavista Diosdado Cabello disse que López fugiu da prisão domiciliar em Caracas com o auxílio de agentes do serviço secreto, o Sebin, que aderiram à oposição na tentativa de derrubar o governo. De acordo com Diosdado, houve um adiamento proposital na troca da guarda para que López deixasse a casa.
Segundo López, esses agentes reconheceram um decreto da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, que anulava sua pena 14 anos de prisão por liderar protestos de 2014 contra o presidente Nicolás Maduro.
“Há generais, coronéis, majores e tenentes”, disse Guaidó, sobre os dissidentes que o apoiam, sem dar detalhes de quem são e quais seus nomes. Há relatos de que o principal general que teria se aliado a Guaidó seria José Ornellas Ferreira, chefe de gabinete das Forças Armadas, além de alguns agentes do Sebin. Se isso for confirmado, representaria um ganho importante para Guaidó, que até agora reuniu apoio de soldados de baixa patente e alguns oficiais da reserva e adidos militares.
Chavismo reage com censura e mobilização
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O ministro da Defesa Vladimir Padrino disse que a tentativa de golpe foi debelada em todos os regimentos militares. Cabello convocou militantes chavistas e milícias civis armadas a defender o Palácio de Miraflores. Algumas centenas de pessoas apareceram.
O chavismo também reagiu para tentar debelar o apoio da população a Guaidó. O metrô de Caracas foi fechado para dificultar a mobilidade urbana na cidade e dificultar a reunião de pessoas. A CANTV – estatal de telecomunicações – derrubou o acesso a redes sociais como o Twitter, o Facebook e o YouTube, que podiam ser acessados apenas via VPN.
Além disso, a Conatel, entidade que regula o setor, tirou do ar a Caracas Radio, última emissora crítica ao governo ainda no ar. Os canais de TV aberta, em sua grande maioria controlados pelo governo, não noticiaram a sublevação.
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Bolsonaro fala em apoio do Brasil aos venezuelanos
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta no Twitter nesta terça-feira, 30, para demonstrar solidariedade ao povo da Venezuela. "O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processo no país vizinho", tuitou Bolsonaro, que escreveu também que "o Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos".
O Departamento do Tesouro americano divulgou há pouco uma nota em inglês e em espanhol, atribuída ao porta-voz do órgão, na qual os EUA alegam que “o caminho para alívio de sanções individuais e de entidades ligadas ao antigo regime de Maduro, incluindo instituições como a PDVSA, é mudar o comportamento através do apoio a um líder venezuelano democraticamente eleito e àqueles que buscam a restauração da democracia”.
O assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, publicou o comunicado no Twitter e indicou que o “único caminho” para o alívio das sanções é aceitar “a generosa oferta de anistia de Guaidó”. O Tesouro americano informou que os EUA “continuarão” a cobrar os responsáveis que se colocam “no caminho para a restauração da democracia”./NYTe AP
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Guaidó diz ter apoio de militares contra Maduro
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Tensão na Venezuela
Líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, cumprimentamilitar perto da base aérea La Carlota, em Caracas; ele diz ter apoio de militares contra Maduro. Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Ao lado decaixas de armamentoe de bananas, militar usa seu celular perto da Base Aérea 'La Carlota' Generalísimo Francisco de Miranda, em Caracas. Foto: REUTERS/ Carlos Garcia Rawlins
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O líder opositor e autoproclamado presidente interino daVenezuela,Juan Guaidó,anunciou nesta terça-feira, 30, que conta com o apoio de um grupo de mil... Foto: Twitter/JuanGuaidóMais
Tensão na Venezuela
Político opositor Leopoldo Lópezafirmou que foi libertado de prisão domiciliar por militares e também pediu que os venezuelanos tomem as ruas pacifica... Foto: Reiner/EFEMais
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O líder opositor e autoproclamado presidente interino daVenezuela,Juan Guaidó, anunciou que conta com o apoio de um grupo de militares para restaurar ... Foto: Carlos Garcia Rawlins / ReutersMais
Tensão na Venezuela
Na mensagem publicada nas redes sociais,Guaidóconvocou outros militares a se juntarem a seu movimento e pediu que a população saia às ruas"de forma pa... Foto: Ariana Cubillos / APMais
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Leopoldo López, condenado a 14 anos de prisão pelos protestos anti-governamentais de 2014, estava em prisão domiciliar. Nas redes sociais, ele afirmou... Foto: Reiner/EFEMais
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O governo Maduro chamou a iniciativa de Guaidó de uma "tentativa de golpe de Estado". "Neste momento estamos enfrentando e desativando um grupo reduzi... Foto: Ariana Cubillos/APMais
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O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que o clima é de "normalidade" nos quartéis. Foto: Ariana Cubillos / AP
Tensão na Venezuela
No vídeo publicado na internet, Guaidó convocou às ruas todos aqueles venezuelanos que se comprometeram nas últimas semanas a se manifestar para exigi... Foto: Carlos Garcia Rawlins / ReutersMais
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O presidente da Bolívia, Evo Morales - aliado de Maduro -, "condenou energicamente" o que chamou de "tentativa de golpe de Estado" na Venezuela. Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
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No vídeo publicado na internet, Guaidó afirmou que as Forças Armadas estão claramente do lado da Constituição. Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters
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Venezuelanosse pretegem durante confronto em Caracas. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Venezuelanos se protegem duranteconfrontosque tomam conta deruas em Caracas. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Venezuelano cobre o rosto durante protesto em Caracas.O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reforça ter apoio dos militares. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Venezuelanos pró e contra o governo de Maduro tomam ruas de Caracas. Foto: Matias Delacroix/ AFP
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As forças de segurança da Venezuela que apoiam o governo de Nicolás Maduro lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra o líder opositor Juan Guaidó, qu... Foto: Yuri CORTEZ/ AFPMais
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Político opositorLeopoldo Lópezsegura bandeira e agradece apoio recebido paraderrubar Maduro.López cumpria prisão domiciliar e disse ter sido solto ap... Foto: Federico PARRA/ AFPMais
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Venezuelanos fogem debombas de gás lacrimogêneodurante conflito no país. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Nesta foto que foi tirada em 18 de fevereiro de 2014, Leopoldo López foiescoltado pela Guarda Nacional depois de se entregar, durante uma manifestação... Foto: Juan BARRETO/ AFPMais
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Tumulto e violência tomam conta das ruas de Caracas nesta terça-feira, 30. Foto: AP Photo/ Fernando Vergara
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Imagens transmitidas pela internet direto de Caracas mostram cenas de tumulto e violência nos arredores da base aérea de La Carlota, onde se reúnem op... Foto: Yuri CORTEZ/ AFPMais
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Pessoas atravessam a ponte Simon Bolivar, entre Táchira, na Venezuela, e Cúcuta, na Colômbia. Foto: MENDOZA/ AFP
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Venezuelanoscruzam a fronteira em direção à Colômbia. Foto: Schneyder MENDOZA/ AFP
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Simpatizante de Juan Guaidó usa máscara para se proteger de bombas de gás lacrimogêneo. Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
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Veículosbloqueiamestradasperto da base aérea de'La Carlota', em Caracas. Foto: REUTERS/ Carlos Garcia Rawlins
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Apoiador da oposição ergue bandeira em Caracas. Foto: Reuters/ Carlos Garcia Rawlins
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Ativistas da oposição emilitares que apoiam Guaidó permanecem em ponte em frente a base aérea de 'La Carlota'. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Líderes internacionais demonstram preocupação com 'derramamento de sangue' na Venezuela. Soldados e população reagem ao som de armas de fogo perto da ... Foto: REUTERS/ Carlos Garcia RawlinsMais
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Juan Guaidó, que recebeu o apoio de diversos países, entre eles, Brasil, Estados Unidos e Alemanha, faz discurso a apoiadores em Caracas. Foto: REUTERS/ Carlos Garcia Rawlins
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Venezuelanos se manifestam em Cúcuta, na Colômbia. Foto: EFE/ STR
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Veículos militares atropelam manifestantes a favor de Guaidó e situação começa a sair do controle na Venezuela. Integrantes da Guarda Nacional Bolivar... Foto: Federico PARRA/ AFPMais
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Venezuelanos levantam bandeira em frente ao Consulado do país em Bogotá, na Colômbia. Foto: EFE/ Mauricio Castaneda
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Militares que apoiam Guaidó atiram para o céu para inibir forças militares leais ao governo de Maduro que tentam dispersar manifestação perto da base ... Foto: Federico PARRA/ AFPMais
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Forças leais ao governo de Maduro entram em confronto com apoiadores de Guaidó. Foto: Yuri CORTEZ/ AFP
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Situação começa a sair do controle em Caracas. Foto: Federico PARRA/ AFP
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Tropas leais aNicolás Maduro entram em confronto contra apoiadores de Guaidó. População foge de bombas de gás lacrimogêneo. Foto: AP Photo/ Fernando Llano
Tensão na Venezuela.
Manifestantes preparam bomba de gás caseira para atirar contra soldados leais a Maduro. Foto: Matias DELACROIX/ AFP
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Homem fica ferido durante confrontos em Caracas. Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
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Juan Guaidó, ao lado da líder de oposição María Corina Machado Parisca, se juntaa populares e militares contrários ao governo de Maduro. Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
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Veículo da Guarda Nacional de Maduro atropela apoiadores de Guaidó. Foto: REUTERS/ Ueslei Marcelino
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Manifestantes da oposição entram em confronto contra forças de segurança de Maduro perto da base aérea de 'La Carlota'. Foto: REUTERS/ Carlos Garcia Rawlins
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Veículo militar do governo de Maduro avança contra manifestantes a favor de Guaidó. Foto: REUTERS/ Ueslei Marcelino
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Homem ferido recebe assistência em meio ao confronto entre forças leais a Maduro e manifestantes contrário ao seu governo. Foto: Federico PARRA/ AFP
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Juan Guaidó e Leopoldo Lopez lideram manifestação para derrubada de Maduroem Caracas. Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
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Manifestante em frente a ônibus pegando fogo perto da base aérea de 'La Carlota'. Foto: REUTERS/ Ueslei Marcelino
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Veículos das forças armadas de Maduro jogam água para dispersar manifestantes favoráveis aGuaidó. Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
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Venezuelanos retornam ao país pela ponte Simón Bolívar, após comprarem comida em 'La Parada', perto de Cúcuta, na Colômbia. Foto: AP Photo/ Fernando Vergara
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Com o filho Carlos no colo, Carla Bustillos discursa para apoiadores de Guaidó, em frente à Embaixada da Venezuela em Washington, nos Estados Unidos. Foto: AP Photo/ Andrew Harnik
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Apoiadores de Nicolás Maduro se reúnem nas proximidades do Palácio de Miraflores, sede da Presidência da Venezuela. Foto: Matias DELACROIX/ AFP
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Apoiadores de Guaidó usam braceletes azuis. Foto: EFE/ STR
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Veículo das forças armadas de Maduro pegando fogo. Foto: Federico PARRA/ AFP)