O número de mortes de jornalistas durante o exercício da profissão cresceu em 2003 a uma cifra recorde devido, em grande parte, à guerra no Iraque, informou o grupo de defesa da liberdade de imprensa Repórteres sem Fronteiras, que também denunciou a prisão de profissionais independentes em Cuba e as ameaças contra comunicadores na Colômbia. Um total de 42 jornalistas morreram trabalhando no ano passado, seja por ataques diretos, vítimas de fogo cruzado ou atingidos explosões, afirmou o grupo. Este é o maior número de mortes de profissionais da imprensa dos últimos oito anos. Em 1995, 49 jornalistas morreram, vários deles na Argélia, enquanto cobriam uma revolta islâmica. O estudo destacou os abusos cometidos contra jornalistas em vários países, entre eles a detenção de figuras destacadas da imprensa independente cubana. A Colômbia, por sua vez, foi apresentada como "um dos locais mais perigosos do mundo para os jornalistas" porque os assassinos geralmente "gozam de impunidade".