Guerrilheiros das Farc continuam na lista, diz Santos

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Por AE
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O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse ontem que não haverá diálogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) enquanto as ações terroristas continuarem. "Todos os líderes (guerrilheiros) continuam na lista das próximas operações militares", afirmou o presidente.Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, onde compareceu ontem para a abertura da Assembleia-Geral, Santos disse que o ataque no Departamento (Estado) de Meta, que matou Jorge Briceño, o "Mono Jojoy", foi um "golpe sem precedentes" contra as Farc. "São as boas-vindas que prometemos à guerrilha"."A operação teve um grande significado. Foi mais duro que o golpe que demos quando pegamos Raúl Reyes", afirmou Santos, referindo-se ao ataque ao acampamento da guerrilha, no Equador, em março 2008. Além de matar o então número 2 das Farc e mais 20 guerrilheiros, a ação desatou uma grave crise diplomática entre Colômbia, de um lado, e Equador e Venezuela, de outro.Santos insistiu que uma eventual negociação de paz com as Farc dependeria do abandono das práticas terroristas. "Vocês conhecem a minha posição. Não quero jogar tudo ao mar, mas enquanto houver qualquer ação terrorista, o diálogo não ocorrerá", afirmou Santos, que, no governo anterior, do presidente Álvaro Uribe, chefiava o Ministério da Defesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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