Guterres nomeia diplomata brasileira para posto-chave na ONU

Próximo secretário-geral das Nações Unidas anunciou a nomeação de três mulheres para postos-chave da instituição

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Por Redação
Atualização:

O próximo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, anunciou nesta quinta-feira, 15, a nomeação de três mulheres para postos-chave da instituição, entre elas a diplomata brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti, que chefiará seu gabinete.

O português Guterres designou ainda a ministra nigeriana do Meio Ambiente, Amina Mohamed, como vice-secretária-geral, e a sul-coreana Kyung-wha Kang, ex-responsável de operações humanitárias da ONU, para o cargo de conselheira política especial.

A diplomata brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti, em imagem de 2013 Foto: EFE/Wolfgang Kumm

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Desde que lançou sua candidatura para suceder Ban Ki-moon - a partir de janeiro de 2017 - Guterres estabeleceu como uma de suas prioridades o respeito à paridade entre homens e mulheres dentro da ONU. A presença de mulheres nas altas esferas da organização atualmente não supera 25%.

Maria Luiza Ribeiro Viotti, de 62 anos, dedicou sua carreira à diplomacia. É, atualmente, encarregada da região Ásia-Pacífico na chancelaria brasileira. Foi embaixadora na Alemanha de 2013 a 2016 e representou o Brasil na ONU de 2007 a 2011.

Amina Mohamed, de 55 anos, casada e mãe de seis filhos, substituirá o atual número dois das Nações Unidas, o sueco Jan Eliasson.

Kyung-wha, de 61 anos, dirige atualmente a equipe de transição de Guterres. Foi vice-comissária para os Direitos Humanos na ONU entre 2007 e 2013, e depois se tornou a número dois do departamento de Operações Humanitárias.

Com essas nomeações, o novo secretário-geral das Nações Unidas quis homenagear "três mulheres muito qualificadas" que se destacaram nas áreas de "desenvolvimento, diplomacia, direitos humanos e ação humanitária".

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Guterres, que foi primeiro-ministro de Portugal e dirigiu a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), prometeu seguir montando sua equipe "respeitando o compromisso com a paridade de sexo e a diversidade geográfica". / AFP 

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