PUBLICIDADE

Hamas reúne forças após morte de nove palestinos

Para o presidente Mahmoud Abbas, incidente compromete diálogo com Israel

Por Agencia Estado
Atualização:

Nove palestinos foram mortos no final de semana pela onda de violência entre israelenses e palestinos, incluindo dois assassinos e um com 17 anos morto no domingo, 22, no West Bank. A partir das mortes, o Hamas chama grupos aliados para uma nova ofensiva. Para o presidente Mahmoud Abbas, mais moderado, do movimento Fatah, o derramamento de sangue foi considerado como um cessar nos contatos com o governo israelense, apesar dos esforços norte-americanos em prol reuniões regulares com o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert. Hamas e Fatah servem a um governo palestino unitário. "Os árabes e os palestinos devem avaliar a evolução da liderança dos contatos com o governador Olmert e reconsiderar esses contatos", afirma o porta-voz do Fatah, Abdel Hakim Alwad em conferência em Gaza. "Israel está sabotando os esforços feitos pelo presidente para manter a calma e os reforçar do cessar-fogo", alerta. Ofensiva Oficiais israelenses defenderam as mortes como parte das operações que reduziram drasticamente o número de ataques contra o povo israelense. Oficiais palestinos, no entanto, disseram que as mortes comprometem os esforços para expandir a faixa de Gaza ao West Bank. No quinto mês do cessar-fogo entre israelenses e palestinos em Gaza estão em perigo. O Hamas chamou para ataques de retaliação depois do final de semana, quando o exército atacou e matou nove, e os moderados chamaram para corte de contatos com Israel. Hamas que matou israelenses com bombas suicidas, procurou no domingo, 22, outros grupos de militantes palestinos para uma nova ofensiva com o fim de acabar com o cessar-fogo em Gaza. "O sangue do nosso povo não é barato", declarou o Hamas em nota, convidando palestinos pela unidade e "usando todo o possível significado da resistência e respondendo aos massacres". Tropas mataram um adolescente palestino no domingo, 22, em uma vila perto de Ramallah. Oficiais palestinos disseram que ele estava atirando pedras em uma patrulha enquanto estava atirando. O exército disse que soldados abriram fogo enquanto o jovem estava a ponto de jogar uma bomba em um carro militar. No final de semana um ataque palestino que danificou uma residência na cidade israelense de Sderot. Antes, uma força tarefa do exército invadiu um local de segurança de Nablus, matando dois atiradores palestinos, incluindo Amin Lubadi, procurado por Israel há mais de três anos. O exército disse que um soldado israelense foi ferido levemente. Quatro palestinos foram mortos no último domingo, 22, na Faixa de Gaza, dois em um tiroteio entre membros de família no norte de Gaza e outros dois aparentemente por criminosos, disseram oficiais de segurança. Também grupos islâmicos não identificados avisaram para os vendedores de cigarros destruírem seus negócios e aos barbeiros para fecharem suas lojas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.