Havaí avalia prejuízos de abalo sísmico

"É cedo ainda para dizer o quanto precisaremos em dólares", disse porta-voz do governo

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Por Agencia Estado
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Uma expressão de uso popular no Havaí - "Sorte em viver no Havaí" - ganhou novo significado nesta terça-feira, quando autoridades restabeleceram a eletricidade e começaram a limpar os destroços, depois que um terremoto abalou a ilha. Há mais de duas décadas a ilha não registrava um abalo sísmico dessa magnitude. Vinte e quatro horas depois do tremor de magnitude de 6,7, ocorrido nesta segunda-feira, não há relatos de nenhuma morte ou sérios danos, e no Havaí há poucos sinais de um ou mais abalos, incluindo a gradação de 6,0 pontos. "É deixar a mãe natureza fazer as suas coisas", disse Robin Eising, um professor da escola fundamental Waikoloa, que fechou durante o dia para a inspeção. "Foi um chamado para acordar". Ray Lovell, porta-voz do Estado de Defesa Civil, disse que as estimativas de perda ainda não foram avaliadas. "É cedo ainda para dizer o quanto precisaremos em dólares", ele afirmou. A Agência Federal de Administração de Emergência sobrevoou Honolulu com uma equipe de cem responsáveis nesta segunda. A equipe planeja ir até a Grande Ilha na terça. Os serviços públicos foram restabelecidos para 97% da população do estado americano, no começo desta terça-feira. A expectativa é que até o fim do dia sejam normalizados todos os serviços.

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