10 de junho de 2019 | 15h17
Atualizado 11 de junho de 2019 | 15h23
NOVA YORK - O pouso forçado de um helicóptero em Manhattan, a poucos quarteirões da movimentada Times Square, terminou nesta segunda-feira, 10, com a morte do piloto e a paralisação do trânsito para a operação de resgate. A fumaça no alto do prédio de 229 metros levantou temor de que se tratasse de um atentado, mas a polícia logo declarou o caso como acidente. Ficavam na ilha nova-iorquina as Torres Gêmeas, derrubadas em um ataque da Al-Qaeda em setembro de 2001.
Ao menos 12 viaturas dos bombeiros trabalharam ontem no resgate. O piloto era o único ocupante do helicóptero, um Agusta A109 com capacidade para oito pessoas. A aeronave pegava fogo quando tentou pousar no teto do AXA Equitable Center, prédio de 50 andares que abriga a sede americana do banco francês BNP Paribas.
O edifício foi esvaziado para que os bombeiros pudessem trabalhar. Eles chegaram a combater as chamas provocadas pela queda do helicóptero no teto.
O governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, informou se tratar de um pouso forçado e disse que as causas ainda são preliminares. “Havia sinais de fogo quando ele tentou pousar e as pessoas que estavam no prédio sentiram o edifício tremer”, disse à CNN.
A Administração Federal de Aviação (FAA), responsável pela segurança do tráfego aéreo nos Estados Unidos, vai investigar as causas do acidente.
No mês passado, um helicóptero caiu no Rio Hudson. O acidente desta quarta foi o mais violento envolvendo helicópteros desde o ano passado, quando cinco pessoas morreram em um acidente. / AP e REUTERS
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