
24 de julho de 2012 | 16h59
WASHINGTON - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira, 24, que Washington vai trabalhar em estreita colaboração com a oposição síria, a fim de forçar o presidente Bashar Assad a deixar o poder. Após fracassarem em obter uma resolução no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), por causa do veto de Rússia e China, os EUA estão trabalhando por fora do Conselho para enviar "uma clara mensagem de apoio à oposição", disse ela.
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"Acreditamos que não é tarde demais para que o regime de Assad comece a pensar no planejamento de uma transição, em busca de uma maneira de encerrar a violência e iniciar discussões sérias, o que até agora não fez", afirmou Hillary aos jornalistas.
Referindo-se aos combates pesados na segunda maior cidade do país, Alepo, Hillary disse: "Estamos bem cientes de que o ritmo dos eventos está se acelerando dentro da Síria". Ela acrescentou que a oposição também "tem de estar preparada. Eles têm de começar a trabalhar com entidades governamentais interinas".
Com Dow Jones
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