18 de julho de 2009 | 13h40
Parte do motivo para a visita de Hillary é o sentimento entre indianos de que a administração Obama está se concentrando mais em sua campanha antiterror no Afeganistão e no Paquistão do que na Índia. A secretária é a mais elevada autoridade administrativa a visitar a Índia, onde ela é muito popular desde que visitou o país como primeira dama na década de 90.
Sem mostrar nenhum efeito visível da cirurgia no cotovelo realizada em junho, Hillary encontrou-se com líderes empresariais e participou de um debate televisivo sobre os problemas enfrentados pela educação na Índia e nos Estados Unidos.
Foi seu primeiro evento do dia, contudo, no qual demonstrou de forma mais expressiva a mensagem principal que trouxe de Washington. Hillary disse que o governo americano está comprometido com a luta contra o terrorismo e que espera que todos aqueles que partilham o desejo americano de terminar com o extremismo violento se esforcem para não deixar que o terrorismo crie raízes em seu solo. "Nós estamos lutando para terminar com o terrorismo contra nós, nossos amigos e aliados ao redor do mundo", disse. Hillary também indicou que em Nova Deli, para onde ela continua sua viagem amanhã, irá falar com autoridades do governo sobre como a Índia pode ter um papel mais forte na batalha contra o terror.
Hillary também está na Índia para falar sobre a questão da mudança climática, que está provocando controvérsia entre Índia e Estados Unidos. Washington está forçando a Índia a aceitar limites para suas emissões de gás carbônico, como parte de um acordo global para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Hillary pediu para que a Índia assuma um papel importante evitando os erros cometidos durante a industrialização norte-americana. Para enfatizar a importância do assunto, Hillary viajou com a autoridade especial para mudanças climáticas do governo americano, Todd Stern.
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