Hillary diz que candidato tem que ser firme na segurança

Senadora democrata defendeu seu voto a favor da Guerra do Iraque

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A senadora democrata Hillary Clinton defendeu neste sábado, 27, seu voto a favor da Guerra do Iraque e disse que seu partido precisa de um candidato firme no assunto segurança nas eleições presidenciais de 2008. Clinton, que é pré-candidata do partido à presidência dos EUA, afirmou que votou a favor da Guerra do Iraque, pouco antes de março de 2003, com base nos relatórios da inteligência que o Congresso recebeu. "Na vida não há retornos", declarou a senadora para partidários democratas no estado de Iowa, enquanto afirmou que teria votado de forma diferente se soubesse o que agora sabe sobre os argumentos manipulados para iniciar a guerra contra o Iraque. Por outro lado, a senadora democrata por Nova York afirmou que seu partido deve escolher um candidato presidencial que "possa conseguir a confiança do povo americano para tomar as decisões difíceis como comandante-em-chefe". "Devemos estar preparados e lutar" contra os republicanos que atacam a imagem do Partido Democrata nas questões de segurança nacional, declarou a candidata. Luta contra o terrorismo Após citar os atentados de 11 de Setembro de 2001, disse que os EUA devem se firmes na luta contra o terrorismo, pois "se (os terroristas) pudessem atacar de novo amanhã, fariam isto". Clinton, que anunciou sua candidatura na última semana através da internet, está entre o grande número de democratas que desejam se candidatar às eleições presidenciais. No próximo ano, os democratas enfrentarão um rival republicano "que será muito forte, talvez até belicoso", declarou Clinton sem citar nomes. No entanto, entre os nove pré-candidatos republicanos o senador John McCain é quem mais defendeu o plano do presidente George W. Bush de enviar 21.500 soldados adicionais ao Iraque, o que muitos críticos interpretaram como uma escalada do conflito. Neste sentido, Clinton afirmou que a Guerra do Iraque é "um problema que ficará para o próximo presidente", embora tenha acrescentado que os EUA devem buscar a forma de permitir uma retirada paulatina das tropas americanas que estão no Iraque. Por enquanto, a tarefa do Congresso, sob controle democrata, é criar a vontade política para interromper a nova proposta de Bush, concluiu Clinton.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.