
03 de novembro de 2009 | 19h45
Hillary, que hoje esteve no Marrocos e estendeu sua viagem por mais um dia para ir ao Cairo, chega ao Egito num dos piores pontos nas relações diplomáticas entre o país e Israel em três décadas. No mês passado, o Egito reduziu seus contatos diplomáticos com Israel, num aparente protesto pela negativa israelense em suspender a construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
O Egito tentou manter Israel fora de alguns fóruns internacionais e criticou um acadêmico por ele ter se reunido com o embaixador israelense no Cairo. Além disso, os egípcios culpam Israel pela derrota do seu ministro da Cultura, que disputava o cargo de diretor-geral da Unesco, e até mesmo pelas tentativas de outros países africanos de se apossar de uma quantidade maior das águas retiradas do rio Nilo.
O Egito foi o primeiro país árabe a assinar um tratado formal de paz com Israel, em 1979, e embora os laços entre os dois países nunca tenham sido estreitos, o Egito desempenha um papel de mediador na região.
Encontrou algum erro? Entre em contato