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Holanda: local da queda do avião ainda é muito inseguro

País tinha o maior número de cidadãos a bordo do Boeing 777 e deve ter papel central na investigação

Por AE
Atualização:
Primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, durante coletiva de imprensa em Camberra, capital do país Foto: Josh Wilson/AFP

Investigadores de acidentes aéreos holandeses que podem assumir a investigação sobre a tragédia com o voo MH17 da Malaysia Airlines ainda consideram a área no leste da Ucrânia onde o avião caiu um local muito inseguro para começar o trabalho.

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A equipe de três pessoas que trabalhará ao lado de investigadores da Ucrânia, dos EUA e de outros países ainda não chegou ao local do incidente devido a preocupações com segurança, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Holandês nesta terça-feira.

A Holanda, que tinha o maior número de cidadãos a bordo do Boeing 777 que foi derrubado no dia 17 de julho, quando transportava 298 pessoas, deve ter um papel central na investigação. Especialistas forenses holandeses também se envolverão na identificação dos restos mortais que chegaram na Carcóvia, na Ucrânia, na terça-feira antes que os corpos sejam transportados para a Holanda para identificação completa. A Holanda receberá o auxílio de outros países que perderam cidadãos, incluindo Reino Unido, Alemanha e Malásia.

Os holandeses estão em conversações com parceiros internacionais sobre a investigação, embora não tenha sido tomada uma decisão. A Ucrânia, sob as regras internacionais, tem o direito de conduzir a investigação, mas pode passar a responsabilidade para outro país ou entidade. A Organização Internacional de Aviação Civil, braço de aviação das Nações Unidas, também participa das discussões. Fonte: Dow Jones Newswires.

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