PARIS - O presidente da França, François Hollande, que estava nesta quinta-feira, 14, na cidade de Avignon quando aconteceu o atentado em Nice, que deixou ao menos 60 mortos, viajou a Paris para se somar à célula de crise montada no Ministério do Interior, informou o Palácio do Eliseu, sede da chefia de Estado e do Conselho de Ministros.
Mais cedo, Hollande tinha dito que o estado de emergência decretado após os atentados jihadistas do dia 13 de novembro de 2015 em Paris seria cancelado depois de 26 de julho e reduziria o deslocamento de militares da missão antiterrorista dentro da França.
"O estado de emergência não pode ser prolongado eternamente", destacou Hollande em entrevista por ocasião da Festa Nacional francesa, especificando que isso não significa que a ameaça antiterrorista seja agora menor. "A ameaça continua aí porque temos o mesmo adversário que está na Síria, no Iraque, mas também na Europa e que é o islamismo fundamentalista, o fanatismo."
O presidente afirmara também que missão militar antiterrorista Sentinelle de proteção de centros religiosos e instalações estratégicas em território francês teria seu efetivo diminuído de 10 mil para 7 mil soldados. /EFE