Homem armado mata um e deixa quatro feridos na Cidade Velha de Jerusalém

Conforme a polícia israelense, atirador era palestino e foi morto no local do ataque pela força de segurança

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Um homem armado matou uma pessoa e deixou quatro outras feridas antes de ser morto a tiros pela força de segurança israelense, perto da entrada de um local sagrado na Cidade Velha de Jerusalém, neste domingo, 21, conforme informou a polícia de Israel. De acordo com os policiais, o atirador era palestino. 

Policiais israelenses isolam e inspecionam local onde homem armado matou um e deixou quatro feridos na Cidade Velha de Jerusalém. Foto: YONANTA SINDEL/EFE

A polícia disse que o ataque ocorreu perto da entrada de um santuário contestado por judeus, que o chamam de Monte do Templo, e mulçumanos, que conhecem o local como Santuário Nobre. A violência em torno do espaço sagrado desencadeou confrontos anteriores entre israelenses e palestinos. 

Policiais israelenses se aglomeram no local onde, neste domingo, 21, houve um ataque armado na Cidade Velha de Jerusalém. Foto: Ammar Awad/REUTERS

PUBLICIDADE

As autoridades policiais também disseram que o atirador era um palestino, residente de Jerusalém Oriental, na casa dos 40 anos. O Ministro da Segurança Pública, Omer Bar Lev, disse a repórteres que o homem era membro do braço político do grupo militante Hamas e que a esposa dele havia deixado o país três dias antes.

Sem assumir a autoria do ataque, o Hamas elogiou o atirador, chamando o incidente de uma “operação heroica”. “A resistência de nosso povo continuará sendo legítima por todos os meios e ferramentas contra os ocupantes sionistas até que nossos objetivos sejam alcançados e a ocupação seja expulsa de nossos locais sagrados e de todas as nossas terras", disse o porta-voz Abdel Latif al-Qanou.

No Twitter, o embaixador da União Europeia em Israel, Dimiter Tzantchev, disse que seus pensamentos estavam "com as vítimas do ataque covarde na Cidade Velha de Jerusalém" e condenou o ataque. “Violência nunca é a resposta.”

O incidente foi o segundo desse tipo no local nos últimos dias. Na quarta-feira, 17,um adolescente palestino, de 16 anos, foi morto a tiros depois de esfaquear dois policiais israelenses.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.