NOVA YORK -Um médico abriu fogo nesta sexta-feira com um fuzil em um hospital no Distrito do Bronx, norte de Nova York, matando uma médica e ferindo ao menos outras seis pessoas antes de cometer o suicídio.
O atirador foi identificado como o médico Henry Bello, de 45 anos,que havia trabalhado no hospital e havia sido demitido em 2015 por acusações de assédio sexual. Em 2009, Bello chegou a ser detido depois que duas mulheres o acusaram de tê-las espiado por debaixo das saias com um espelho.
O atirador invadiu o Hospital Libanês do Bronx aproximadamente às 14h50 (15h50 em Brasília). Carros de polícia e de bombeiro foram enviados ao local e agentes ordenavam às pessoas que se escondessem. Após uma busca, a polícia encontrou o atirador morto. Segundo o comissário de polícia, James O’Neill, o homem teria tentado atear fogo ao corpo antes de se suicidar com a própria arma.
O jornal The New York Times, citando o corpo de bombeiros, informou que três médicos do hospital tinham sido baleados e um deles havia sido tratado pelos próprios funcionários.
O Departamento de Polícia de Nova York informou que estava tratando o caso como um incidente em um local de trabalho, não relacionado a terrorismo. A CBS News afirmou que o atirador tinha um fuzil M16 escondido sob um jaleco branco e se protegeu em uma barricada improvisada dentro do hospital.
“Vi um dos médicos com um ferimento a bala na mão. Tudo o que eu ouvia era o médico pedindo ajuda”, disse Gonzalo Carazo à TV WCBS. Ele afirmou que se trancou em uma sala por ao menos 15 minutos até que a polícia chegou e o retirou do hospital, que tem mais de 120 anos, cerca de mil leitos e um dos prontos-socorros mais movimentados de Nova York. / REUTERS, ANSAe AP