Homem é detido na Bélgica após tentar invadir mercado de rua com veículo

De acordo com as autoridades da Antuérpia, o motorista é um cidadão francês nascido em 1977; polícia encontrou bolsa com armas brancas, uma arma para conter manifestações e um tambor com conteúdo 'não identificado' no veículo

PUBLICIDADE

Atualização:

BRUXELAS - A polícia da Bélgica informou nesta quinta-feira, 23, que um homem foi detido depois de tentar invadir com um carro em alta velocidade um mercado de rua na Antuérpia, no norte do país. De acordo com a procuradoria federal do país, o carregava no porta-malas do veículo uma bolsa com armas brancas, uma arma usada para conter manifestações e um tambor com "um conteúdo não identificado".

O comunicado divulgado pela procuradoria disse ainda que o homem, nascido em 1977, era cidadão francês e morava na França. "Considerando as primeiras informações e levando em consideração o que aconteceu ontem em Londres, o caso foi enviado para a procuradoria federal", disse o Ministério Público belga.

Policiais belgas analisam carro apreendido na Antuérpia; de acordo com as autoridades da cidade, o motorista tentou invadir um mercado de rua em alta velocidade Foto: @franklyanouk/Twitter Handout via REUTERS

PUBLICIDADE

De acordo com a emissora pública VRT, o homem era conhecido pelas autoridades por posse ilegal de armas. O chefe da polícia da Antuérpia, Serge Muyters, disse que "os pedestres tiveram que pulas na lateral da calçada para desviar do carro". Muyters garantiu que o incidente não deixou nenhum ferido.

"Nossos colegas da Defesa o localizaram e o pararam, mas o motorista estava fora de controle e avançou um semáforo fechado em direção ao rio", disse. "Há vigilância reforçada nos lugares mais visitados da cidade", disse Muyters. O chefe da polícia também detalhou que pediu "reforço de agentes" ao Ministério da Defesa.

O incidente na Antuérpia foi registrado um dia depois de um atentado com um veículo no centro de Londres deixar 3 pessoas mortas e ao menos 40 feridas. O ataque, cometido por um cidadão britânico - cuja identidade ainda não foi revelada - foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. / EFE e REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.