
12 de novembro de 2010 | 00h00
Por volta das 22h30 no horário local (2h30 de Brasília), duas caminhonetes chegaram à sede do jornal, que fica na avenida principal do balneário de Acapulco. Os homens armados desceram dos veículos disparando contra a fachada do edifício. Em seguida, o grupo entrou nos escritórios e começou a disparar, mas "não na direção das pessoas". Eles desligaram os telefones da empresa e derramaram litros de gasolina na redação, embora não tenham ateado fogo.
Segundo o representante do jornal, os agressores, que permaneceram pelo menos sete minutos nas instalações, "não disseram absolutamente nada" nem atacaram especificamente os jornalistas que trabalham na empresa.
O ataque ocorre dois dias depois do encerramento da 66ª Assembleia-Geral da Sociedade Inter-Americana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), realizada na cidade de Mérida, no Estado mexicano de Yucatán.
O encontro foi realizado no México justamente para chamar a atenção da opinião pública mundial para os 11 assassinatos de jornalistas cometidos no país só neste ano. As mortes estão ligadas a pressões do crime organizado. Até agora, as autoridades não elucidaram nenhum dos crimes.
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