09 de junho de 2014 | 12h46
Alhaji Tar, membro de um dos grupos populares formados para resistir aos ataques do Boko Haram, disse que os homens chegaram na quinta-feira, por volta do meio-dia, à colônia de Garkin Fulani e forçaram as mulheres a entrar em seus veículos sob ameaça de armas. Segundo ele, elas foram levadas para locais desconhecidos. Tar contou também que o grupo levou três rapazes que tentaram impedir o sequestro.
"Tentamos segui-los quando as informações chegaram a nós, cerca de três horas depois, mas os veículos que temos não podem ir muito longe e ficarmos sabendo do fato um pouco tarde demais", disse ele.
No final de semana, a Sede da Defesa informou que tropas impediram ataques do Boko Haram contra vilas nos Estados de Borno e Adamawa. Soldados mataram mais de 50 militantes na noite de sábado, quando eles se encaminhavam para atacar comunidades, informou o porta-voz da Defesa, Chris Oluklade, por meio de comunicado enviado por e-mail.
O Exército nigeriano é cada vez mais criticados pelos cidadãos do país, que afirmam que não são protegidos pelas forças de segurança e têm de se defender do Boko Haram por si mesmos. O Boko Haram quer estabelecer um Estado islâmico na Nigéria. Fonte: Associated Press.
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