15 de julho de 2010 | 07h35
Em condição de anonimato, uma autoridade hondurenha disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a pressão da OEA fez o Judiciário hondurenho recuar em praticamente todas as acusações contra o deposto - a maioria delas formalizadas antes do golpe. A única que restou diz respeito à decisão de Zelaya de retirar dinheiro do Banco Central para pagar a conta da consulta popular que ele insistia em realizar. Desautorizada pela Suprema Corte e pelo Congresso, a votação abriria caminho para uma Constituinte e foi o estopim da crise.
Um golpe de Estado derrubou o presidente Manuel Zelaya em junho de 2009, quando ele tentava aprovar uma Constituinte, que havia sido vetada pelo Congresso e pela Justiça. Em 21 de setembro, Zelaya voltou ao país e buscou abrigo na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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