Honduras rompe relações com a Argentina

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Por Efe , Reuters , AP e TEGUCIGALPA
Atualização:

Depois de romper relações com a Venezuela, o governo de facto de Honduras repetiu o gesto com a Argentina e deu três dias para que seus diplomatas voltem para Buenos Aires. O governo golpista alegou "estrita reciprocidade", já que a Argentina havia expulsado, há cinco dias, a embaixadora hondurenha Carmen Eleonora Ortez Williams. O Chile e a Costa Rica tomaram decisão semelhante e também deverão sofrer a mesma retaliação diplomática de Honduras. A reação dos golpistas antecede a visita que uma comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA) fará a Tegucigalpa, provavelmente no fim de semana. A missão será integrada por representantes dos governos de Argentina, México, Canadá, Costa Rica, República Dominicana e Jamaica, além do secretário-geral da organização, José Miguel Insulza. Ontem, uma missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA encontrou-se com políticos, militares e policiais hondurenhos para conhecer a situação dos direitos humanos em Honduras. A ONG Anistia Internacional diz que a comunidade internacional deve agir para evitar que ocorra "uma crise de direitos humanos" no país. EUA Também ontem, uma comissão do governo de facto foi recebida por autoridades americanas, em Washington. Em resposta a pergunta do Estado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Charles Luoma-Overstreet, disse que a visita "não significa a aceitação do regime de facto". De acordo com ele, o "encontro é um passo positivo na direção das propostas de mediação que foram apresentadas pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias". COLABOROU Patricia Campos Mello

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