15 de abril de 2011 | 00h00
Com 18,48% da preferência do eleitorado no primeiro turno, PPK, como é conhecido, saiu da eleição com um capital político importante e na terça-feira divulgou uma carta com compromissos que espera dos candidatos.
Segundo Kuczynski, ele e Humala concordaram em analisar as propostas de cada um e estudar uma declaração conjunta nos próximos dias. "O país deve esperar um pouco para que não haja uma polarização exagerada nesta eleição e nos próximos anos", disse. Para o porta-voz de Humala, Daniel Abugattás, o encontro refletiu a enorme vontade de garantir as liberdades econômicas e democráticas peruanas.
Mais cedo, ao encontrar-se com Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Kuczynski afirmou que a candidata se comprometeu com as exigências feitas por ele e ambos discutiram aspectos importantes sobre o futuro do Peru. Questionado sobre se havia aceitado um eventual cargo no governo fujimorista, o ex-ministro falou que era cedo para discutir postos.
Keiko assumiu o compromisso de lutar contra a corrupção, respeitar a Constituição, a democracia, os direitos humanos e a liberdade de expressão, colocados na carta de PPK. O texto faz referência tanto a crimes cometidos no governo Fujimori quanto a supostas ameaças do modelo chavista. "Espero que Humala também esteja de acordo com esses temas", disse PPK antes de encontrar o nacionalista. Na quarta-feira, Humala moderou seu discurso sobre uma eventual reforma constitucional. Segundo ele, a medida não será prioridade de seu governo. "Não é um tema central. Isso não deve preocupar os peruanos."
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