
07 de junho de 2011 | 14h14
Humala tentou tranquilizar peruanos com recados no Twitter
LIMA - O futuro presidente do Peru, Ollanta Humala, pediu calma aos seus compatriotas nesta terça-feira, 7, depois de um dia de quedas significativas na Bolsa de Valores do país, o que foi encarado como um reflexo da sua vitória nas eleições de domingo.
Veja também:
No blog: Gabeira comenta os efeitos na economia
TV Estadão: Gabeira analisa a disputa
Quem é quem: O raio-X dos presidenciáveis
Humala falou brevemente com jornalistas que o esperavam em frente à sua casa, em Lima, e disse que está fazendo "o melhor" para o Peru e que tem que continuar trabalhando para concretizar esses objetivos. Ele, porém, não falou sobre nomeações de seu gabinete, o que é reivindicado por grupos empresariais para frear a incerteza sobre o futuro econômico peruano.
Em seu perfil no Twitter, Humala disse na segunda que convocará "os melhores quadros técnicos e intelectuais para fazer um governo com uma base ampla e do qual ninguém será excluído". "Meu compromisso com o povo é o crescimento econômico com a inclusão social. Promoveremos as políticas sociais que prometemos", publicou o futuro presidente.
Na segunda, a Bolsa de Valores de Lima registrou queda de 12,45% por conta da quase certa vitória de Humala. O nacionalista venceu Keiko Fujimori na disputa pela presidência do país sul-americano.
Humala, de 48 anos, gera temores no mercado dos investidores por sua postura radical contra o modelo de livre mercado adotado no Peru nos últimos anos, o que tem conferido ao país uma das maiores taxas de crescimento entre os países latino-americanos. Durante a campanha, porém, ele moderou seu discurso e prometeu consolidar o ritmo de desenvolvimento, mas dando ênfase a políticas sociais.
Veja também:
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.