
13 de fevereiro de 2020 | 07h00
Atualizado 13 de fevereiro de 2020 | 20h02
O chanceler argentino Felipe Solá afirmou nesta quarta-feira, 12, que o presidente Jair Bolsonaro deve se encontrar com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no início de março, em uma reunião bilateral durante a viagem que os dois farão para a posse do novo presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou.
Se for de fato realizada, a reunião pode diminuir a hostilidade entre os presidentes. Confira uma cronologia das idas e vindas dos presidentes do Brasil e da Argentina:
Alberto Fernández visita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba e diz que sua prisão é uma “mácula ao Estado de Direito”.
Bolsonaro afirma que “bandidos de esquerda” estão voltando ao poder na Argentina, após a vitória de Fernández e Cristina Kirchner nas eleições primárias, e que o Rio Grande do Sul poderia virar uma Roraima, comparando a Venezuela à Argentina.
Bolsonaro pede ajuda ao setor empresarial para eleger Macri, lembrado que Fernández defendia mudanças no acordo entre Mercosul e União Europeia.
No dia da eleição na Argentina, Fernández felicita Lula pelo aniversário e posta o gesto de “Lula Livre”.
Bolsonaro diz que não irá à posse de Fernández e critica gesto “Lula Livre”. No mês seguinte, decide mandar seu vice, Hamilton Mourão, para a cerimônia.
Bolsonaro critica proposta de Fernández de retirar alguns poderes do comando das Forças Armadas, alegando que isso deixaria os militares submissos às vontades ideológicas do governo.
Em Brasília, chanceler argentino, Felipe Solá, diz que Fernández e Bolsonaro devem se encontrar em Montevidéu.
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