Identificado corpo de brasileira morta em tsunami

Segundo Itamaraty, Ana Isabel Pinheiro da Silva estava em Samoa quando um tsunami atingiu a ilha

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Por Priscila Trindade e da Central de Notícias
Atualização:

O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado, 10, que o corpo da brasileira Ana Isabel Pinheiro da Silva, que estava em Samoa quando um tsunami atingiu a ilha, foi identificado na noite de sexta-feira, 9.

 

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O último contato de Ana Isabel com a família ocorreu por meio de um e-mail enviado no dia 24 de setembro. Os familiares e amigos da paraibana estavam em contato com embaixadas, consulados e hotéis da região, desde o dia no dia 29 de setembro, quando a onda gigante devastou Samoa, para tentar levantar alguma informação sobre o paradeiro de Ana Isabel.

 

Há um ano, Ana Isabel foi estudar inglês na Nova Zelândia e, desde então, tem viajado pela região. No dia 16 de setembro, ela e uma amiga viajaram para Samoa, no Oceano Pacífico. "Esta amiga retornou no dia 21 (de setembro) e ela (Ana Isabel) ficou e pediu à amiga para remarcar a passagem de retorno à Nova Zelândia para o dia 9 de outubro", disse à BBC Brasil a irmã de Ana Isabel. "Antes, ela ia passar por outros lugares", acrescenou Risomar. "Para mim, ela dizia que depois de Samoa iria para a Austrália, outra hora dizia para outra pessoa que iria para a Tailândia, para a amiga dizia que iria para outra ilha, Fiji, acredito. Mas não há nenhuma confirmação de que ela tenha saído ou não de Samoa." Reportagem Pelo menos 143 pessoas morreram vítimas do tsunami nas Ilhas de Samoa, Samoa Americana e Tonga, ocorrido há dez dias. Seis pessoas ainda estão desaparecidas, e milhares perderam suas casas. Na semana passada, uma reportagem do jornal neozelandês The Dominion Post afirmou que uma turista brasileira teria morrido no tsunami. A brasileira, cuja identidade não foi revelada pelo jornal, estaria hospedada no resort Taufua Beach Fales, na praia de Lalomanu, no sudeste da ilha de Upolu, a região mais atingida pelo tsunami. A informação ainda não foi confirmada pela embaixada do Brasil em Wellington, na Nova Zelândia, mas aumentou a preocupação de Risomar, que mora em Campina Grande, com a falta de notícias sobre a irmã. Risomar afirma que a família também entrou em contato com o Itamaraty. "Mas, até agora, (não há) nenhuma notícia oficial." "Até agora, eles disseram que não têm nada oficialmente confirmado com embaixadas no exterior sobre vítimas brasileiras. Pode ter (vítimas), mas eles não têm nada oficial", diz a paraibana. "É isso que deixa a família muito preocupada. Estamos todos muito angustiados porque realmente é uma coisa que pensamos que nunca aconteceria conosco, e aconteceu."

 

(Com BBC Brasil)

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