Imagem de menino de 5 anos ferido em bombardeios na Síria alerta para drama vivido no país

Com o rosto coberto de sangue e pó, Omran aparece sentado em uma ambulância após ser resgatado de uma casa bombardeada no bairro de Al Qatergui

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Por Redação
Atualização:

CAIRO - A foto de um menino de 5 anos chamado Omran, que ficou ferido durante os bombardeios à cidade síria de Alepo, deixou evidente nesta quinta-feira, 18, o drama vivido pelos civis em razão do devastador conflito no país.

Com o rosto coberto de sangue e pó, a criança aparece sentada em uma ambulância após ser resgatada de uma casa bombardeada no bairro de Al Qatergui na noite de quarta-feira.

Com o rosto coberto de sangue e pó, a criança aparece sentada em uma ambulância após ser resgatada de uma casa bombardeada Foto: EFE/Centro de Informação de Alepo

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A imagem faz parte de um vídeo publicado na internet pelos ativistas do Centro de Informação de Alepo, e já tem mais de 81 mil visualizações.

A gravação mostra um dos membros da Defesa Civil saindo debaixo dos escombros da casa com Omran nos braços, entre os gritos de "Alá é grande" e "Já haram" (“Que pecado”, em alusão ao bombardeio).

No vídeo, o menino observa desconcertado a situação a seu ao redor. Depois, ele toca em uma parte ferida do rosto, observa com surpresa sua mão e a esfrega contra o assento para limpar o sangue.

ATENÇÃO, IMAGENS FORTES!

Na ambulância estão também uma menina e um homem, resgatados dos mesmos imóveis em Al Qatergui.

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As zonas orientais de Alepo, sob o controle da oposição, são alvo de bombardeios diários da aviação do regime sírio e da Rússia, na luta pelo controle da segunda cidade mais importante do país.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o bairro de Al Qatergui também foi bombardeado por helicópteros, que lançaram barris de explosivos. Pelo menos quatro pessoas morreram nos ataques aéreos contra a região e proximidades.

A cidade de Alepo é disputada pelas forças de Damasco e pelos rebeldes desde o verão de 2012, quando os insurgentes conquistaram amplas áreas da cidade. / EFE

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