SÃO PAULO - A morte de Osama bin Laden, anunciada pelo presidente americano, Barack Obama, na noite de 1º de maio, um domingo, repercutiu nos jornais do mundo todo entre os dias 2, 3 e 4 de maio. O horário do anúcio e a diferença do fuso fez com que muitos jornais saíssem na manhã de segunda-feira, 2, sem a notícia.
A vantagem ficou com os jornais norte-americanos, que puderam dar a notícia na manhã seguinte. Um dos mais importantes do país, o New York Times, manchetou: "Bin Laden é morto pelas forças dos EUA no Paquistão, diz Obama, declarando que a justiça foi feita".
Na Europa, contudo, a notícia saiu apenas nos jornais de terça-feira, 3 de maio. É o caso do britânico The Guardian. Como a notícia precisava ser repercutida, o diário questionou: "EUA capturam seu foragido - mas como ele poderia estar escondido por tanto tempo?".
Desigualdades entre o dia das publicações decorrem da diferença entre o fuso horário entre os países e também do sistema de funcionamento dos jornais. No Brasil, quando o anúncio foi feito por Obama, os jornais já estavam "fechados", como se diz no jargão profissional.
A notícia, então, a exemplo do que ocorreu na Europa, repercutiu na manhã de terça-feira. Exemplo é a chamada do jornal O Estado de S. Paulo: "Após a morte de Bin Laden, EUA mantêm guerra ao terror". Veja a seguir exemplos de primeiras capas dos principais jornais do mundo.