Incêndios na Califórnia deixam 6 mortos e 38 mil desabrigados

O Carr, mais fatal e destrutivo dos quase 90 incêndios que atingem áreas do Texas ao Oregon, carbonizou 36.095 hectares de vegetação seca desde que irrompeu há uma semana

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Por Redação
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REDDING, EUA - O número de mortos em incêndios ao norte da Califórnia subiu para seis nesta segunda-feira, 30. Centenas de casas foram destruídas e equipes de resgate procuram sete pessoas que seguem desaparecidas.

Em Redding, as chamas destruíram 500 imóveis e outros 75 ficaram danificados Foto: Justin Sullivan / Getty Images / AFP

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No domingo, foram encontrados restos humanos que acredita-se serem de uma idosa desaparecida e de seus dois bisnetos. Grupos de bombeiros lutam para frear as chamas que devastam bairros inteiros. Na semana passada, dois bombeiros morreram. 

Mais de 38 mil pessoas continuam sob ordens de deixar suas casas dentro e ao redor da cidade de Redding, a cerca de 257 quilômetros ao norte da capital do Estado, Sacramento, em razão de um incêndio que destruiu mais de 500 edifícios e continua se espalhando sem limites.

O Carr, mais fatal e destrutivo dos quase 90 incêndios que atingem áreas do Texas ao Oregon, carbonizou 36.095 hectares de vegetação seca desde que irrompeu há uma semana. Mais de 5 mil estruturas foram ameaçadas pelo incêndio, disseram autoridades. 

Clima local

O tempo previsto para o domingo não oferecia alívio para os bombeiros, com temperaturas que deveriam chegar aos 37,7 ºC, além da baixa umidade e ventos fortes, informou o Serviço Nacional de Meteorologia.

Um exército de cerca de 3,5 mil bombeiros e um esquadrão de 17 helicópteros de lançamento de água conseguiram cavar linhas de proteção em torno de apenas 5% do perímetro do fogo até o momento.

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Bombeiros dizem que o comportamento errático do incêndio, alimentado por ventos fortes e temperaturas elevadas, complicou os esforços para conter as chamas.

Veja abaixo o incêndio florestal que ameaça o Parque Yosemite na Califórnia

A gravidade da situação fez com que o presidente dos EUA, Donald Trump, declarasse no sábado estado de emergência, o que significa ajuda extra do governo federal para a coordenação de "todos os esforços nos trabalhos de socorro", segundo a Casa Branca. / REUTERS e EFE 

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