Incêndio na Califórnia obriga a retirada de mais de 80 mil pessoas de suas casas

De acordo com o Departamento de Florestas e Proteção contra Incêndios do Estado, até a manhã desta quarta-feira as chamas ainda não tinham sido controladas; dois bombeiros ficaram feridos

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Por Redação
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LOS ANGELES, EUA - Um incêndio atingiu na terça-feira, 16, uma área montanhosa do condado de San Bernardino, na Califórnia, cerca de 115 quilômetros ao nordeste de Los Angeles, nos Estados Unidos, destruindo mais de 3,6 mil hectares e forçou a retirada de pelo menos 82 mil pessoas de mais de 34,5 mil imóveis.

O chefe do Departamento de Florestas e Proteção contra Incêndios da Califórnia, Daniel Berlant, afirmou através do Twitter que os bombeiros e serviços de emergência não conseguiram, por enquanto, conter as chamas do incêndio.

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"Há uma ameaça iminente para a segurança pública, o tráfego ferroviário e estruturas", declararam as autoridades de emergência na portal oficial "InciWeb". "Por favor, sigam as instruções de saída já que este é um incêndio descontrolado de crescimento muito rápido", completaram.

O fogo avançou muito rapidamente em um único dia, o que levou o governador da Califórnia, Jerry Brown, declarar estado de emergência no condado de San Bernardino. Mais de 700 agentes trabalham no local para controlar as chamas, embora se espera a chegada de reforços nas próximas horas.

As autoridades mostraram, além disso, sua preocupação com o calor, vento e baixa umidade, que unidos a grave seca que há anos atinge a Califórnia, dificultam os trabalhos dos bombeiros.

O fogo obrigou a fechar várias rotas de transporte na área atingida, entre elas, a estrada 138 e a interestadual 15, que liga o sul da Califórnia com Las Vegas. Seis bombeiros ficaram encurralados pelas chamas na área de Swarthout, com dois deles ficando feridos levemente.

Este novo incidente se soma a uma sequência muito negativa de incêndios em diferentes partes da Califórnia ao longo do ano que acabaram matando oito pessoas e destruíram centenas de casas, informou o "Los Angeles Times".

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No entanto, o jornal advertiu, citando as autoridades locais, que o pior poderia estar por vir já que a temporada habitual de incêndios no sul da Califórnia não costuma iniciar até o outono, quando chegam os ventos fortes e quentes. / EFE

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