Incêndio na Carolina do Norte leva à retirada de 17 mil pessoas

Vazamento de produtos químicos causou o incêndio; autoridades afirmaram que quem permanecer no local será detido

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Por Agencia Estado
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APEX, Carolina do Norte, EUA, 06 (AE-AP) - Cerca de 17.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na periferia da cidade americana de Raleigh, no Estado da Carolina do Norte, por causa de um incêndio numa usina de processamento de lixo tóxico e da formação de uma nuvem de cloro sobre a região. Acredita-se que nenhum funcionário estivesse no interior da usina de serviços industriais EQ no fim da noite de ontem, quando o incêndio começou. Pouco depois do início das chamas, diversas explosões sacudiram o local. Quarenta e uma pessoas foram levadas a prontos-socorros próximos por causa de problemas respiratórios, inclusive agentes da defesa civil, disse um funcionário de um hospital próximo. A usina incendiada processa diversos tipos de lixo industrial, desde tintas e solventes, a cloro, pesticidas, herbicidas, fertilizantes e resíduos sulfurosos. Por causa dos perigos potenciais da mistura de produtos processados na usina, os bombeiros esperaram pelo amanhecer para determinar como combater as chamas, disseram autoridades locais. Na manhã desta sexta-feira, escolas da cidade de Apex permaneceram fechadas e a polícia isolou o entorno da usina para impedir a aproximação de curiosos enquanto o incêndio continuava. "Não se pode jogar espuma nem água ali", disse Keith Weatherly, prefeito de Apex. "Isso só exacerbaria o incêndio", assegurou. Causa Ainda não se sabe o que deu início às chamas. Na manhã desta sexta-feira o fogo parecia ter avançado sobre quatro tanques de petróleo de uma empresa próxima, o que pode ter sido a fonte das explosões, disse Weatherly. Um porta-voz da usina disse que a direção da empresa que a opera mobilizou uma equipe de resposta emergencial para ajudar no trabalho dos bombeiros. A usina incendiada tem 25 funcionários, mas acredita-se que nenhum tenha ficado em seu interior depois das 19h locais de ontem, prosseguiu Robert Doyle, o porta-voz. Texto ampliado às 17h45

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