
15 de janeiro de 2014 | 15h57
O ataque é o mais recente crime a chamar a atenção para a violência sexual na Índia. A mulher também foi roubada e espancada durante o ataque, que aconteceu na terça-feira perto de Connaught Place, um dos maiores centros financeiros, comerciais e empresariais da cidade.
Segundo o porta-voz da polícia, Rajan Bhagat, a mulher pediu ajuda para chegar a seu hotel. Eles a atraíram para uma área isolada, onde a estupraram sob ameaça de faca, segundo a agência de notícias Press Trust of India. A mulher conseguiu chegar ao hotel na noite de terça-feira e o proprietário chamou a polícia, que realizou interrogatórios durante o dia.
"Quando ela chegou foi terrível", disse Amit Bahl, proprietário do hotel Amax, localizado na região de Paharganj, popular entre mochileiros. A mulher estava chorando e "não estava em bom estado", afirmou ele. "Estou realmente envergonhado com o que aconteceu", afirmou Bahl, que parecia abalado.
A mulher, cujo nome não foi divulgado, estava voltando para a Dinamarca, informou Ole Egberg Mikkelsen, chefe do departamento consular do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca, que cuida de casos envolvendo dinamarqueses no exterior. Egberg
Mikkelsen disse que a mulher recebeu assistência das autoridades indianas e dinamarquesas e que seus familiares foram contatados.
Um policial disse que a mulher embarcou num voo de volta para casa na manhã desta quarta-feira. Não havia informações sobre se a vítima viajava sozinha ou não. A embaixada dinamarquesa em Nova Délhi não comentou o caso.
O problema da violência sexual na Índia ganhou atenção mais ampla desde o estupro coletivo de uma mulher de 23 anos no interior de um ônibus em movimento em dezembro de 2012. A irritação popular por causa do crime levou à aprovação de leis mais rígidas que duplicaram as penas de prisão para estupradores para 20 anos e tornou crime o voyeurismo e a perseguição. Fonte: Associated Press.
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