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Índia autoriza o uso emergencial de duas vacinas contra o coronavírus

País deu sinal verde aos imunizantes desenvolvidos pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford e pela farmacêutica local Bharat Biotech

Por Reuters
Atualização:

NOVA DÉLHI - A Índia autorizou, em caráter de emergência, o uso de duas vacinas contra o coronavírus. Neste domingo, 3, o chefe da agência de medicamentos do país anunciou o sinal verde dado ao imunizante desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford e à vacina produzida pela farmacêutica local Bharat Biotech.

“As (...) vacinas do Serum Institute (AstraZeneca/Oxford) e da Bharat Biotech foram aprovadas para uso exclusivo em situações de emergência”, anunciou à imprensa o chefe da agência farmacêutica indiana, V.G. Somani.

Alemanha diz que faltam estudos sobre eficácia da vacina da AstraZeneca em idosos. Foto: REUTERS/Dado Ruvic

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O primeiro-ministro Narendra Modi afirmou no Twitter que essas aprovações urgentes são "um ponto de virada decisivo para fortalecer uma luta enérgica" que "acelera o caminho para uma nação mais saudável e livre de covid-19".

A Índia é o segundo país o maior número de infectados no mundo, com mais de 10,3 milhões de casos e quase 150 mil mortes.

No entanto, sua taxa de infecção caiu significativamente desde o pico em meados de setembro, quando havia mais de 90 mil casos diários.

A aprovação das vacinas deve permitir que uma das mais importantes campanhas de vacinação do mundo comece neste país de 1,3 bilhão de pessoas.

O governo já realizou simulações em todo o país e 96 mil profissionais de saúde foram treinados para administrar as vacinas.

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Somani garantiu que a agência antidrogas "nunca aprovará nada se houver a menor preocupação com a segurança". “As vacinas são 100% seguras”, disse ele, acrescentando que efeitos colaterais como “febre baixa, dor e alergia são comuns a todas as vacinas”.

O Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas, disse que está produzindo mensalmente entre 50 e 60 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford./AFP

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