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Índia detém mais dois em relação aos ataques em Mumbai

Outras quatro pessoas haviam sido detidas anteriormente na Índia por seu suposto vínculo com os atentados de Mumbai

Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia indiana deteve nesta terça-feira mais duas pessoas suspeitas de estarem envolvidas nos atentados do dia 11 de julho em Mumbai, nos quais 185 pessoas morreram, informou a rede de televisão local NDTV. Os dois homens foram identificados como Suhail Sheikh, da cidade de Pune - ao sul de Mumbai - e Jameer Ahmed, que tem diploma universitário e, além de trabalhar como fabricante de chaves, é proprietário de uma loja em Mumbai. Segundo a NDTV, Jameer é membro do Movimento dos Estudantes Islâmicos da Índia (Simi, na sigla em inglês) e tinha sido enviado ao Paquistão para receber treinamento militar. Esta informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades indianas. Outras quatro pessoas haviam sido detidas anteriormente na Índia por seu suposto vínculo com os atentados de Mumbai. A última detenção aconteceu no último dia 19, quando a polícia deteve Parveen Ansari, que quatro dias depois foi entregue à brigada antiterrorista de Mumbai por sua suposta participação nos ataques. Segundo fontes policiais, Parveen Ansari também recebeu treinamento para o uso de armas e de explosivos no Paquistão e suspeita-se que ele pode fazer parte do grupo terrorista Lashkar-e-Toiba (LeT), que tem bases na Caxemira paquistanesa. Também se acredita que Ansari, popular no centro de Mumbai, poderia ter enviado vários jovens para receber treinamento em bases do LeT no outro lado da fronteira. Na quinta-feira passada, três pessoas foram detidas acusadas de estarem por trás dos atentados de Mumbai. Há a possibilidade de elas também terem sido treinadas pelo LeT. O subchefe do governo de Maharashtra, R.R. Patil, afirmou no domingo que os detidos confirmaram, durante os interrogatórios, que grupos terroristas com sede no Paquistão e em outros países participaram dos ataques. As autoridades indianas ainda vêem o LeT como principal suspeito dos ataques, embora também estudem a possível participação de outros grupos extremistas islâmicos.

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