
18 de dezembro de 2013 | 14h39
As medidas incluem uma revisão das condições de trabalho de indianos empregados nos consulados norte-americanos e uma suspensão na importação isenta de álcool.
Devyani Khobragade, vice-consulesa da Índia em Nova York, foi presa no dia 12 de dezembro sob as acusações de fraude em visto e de explorar financeiramente sua emprega doméstica, uma cidadã indiana. Ela foi libertada sob o pagamento de uma fiança de 250 mil dólares.
Em email para colegas, Khobragade reclamou de ser algemada, despida, de sofrer revista íntima e de ser deixada numa cela com outras criminosas apesar de alegar imunidade.
O email, divulgado pela imprensa indiana e confirmado como verdadeiro pelo governo, causou uma revolta. Com eleições gerais se aproximando, os políticos estão determinados a reagir de forma dura, evitando uma imagem de impatriotas.
Na terça-feira, autoridades removeram os blocos de concretos que auxiliam no esquema de segurança da embaixada norte-americana em Nova Délhi.
"Isso não é uma questão individual, é questão de nós mesmos como nação e do nosso lugar no mundo", declarou o ministro do Exterior, Salman Khurshid, ao Parlamento.
Ele afirmou que as condições de trabalho dos indianos empregados nos consulados norte-americanos serão investigadas e que haverá suspensão da importação isenta de álcool e comida para os diplomatas.
(Por Shyamantha Asokan e Frank Jack Daniel)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.