PUBLICIDADE

Indicado por Trump para departamento que cuida dos veteranos pode renunciar antes de assumir

Ronny Jackson é acusado de trabalhar bêbado e de distribuir receitas de remédios para funcionários da Casa Branca e assessores do presidente

Atualização:
Donald Trump e Ronny Jackson depois do check-up do presidente americano. O médico também atendeu os ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama. Foto: AP Photo/Carolyn Kaster, File

WASHINGTON - O presidente Donald Trump pediu, na terça-feira, 24, que seu indicado para liderar o Departamento de Assuntos dos Veteranos, Ronny Jackson, continue lutando para ser aprovado no Senado. Ao mesmo tempo, sugeriu que ele pode desistir do cargo por não querer se submeter ao escrutínio dos senadores.

PUBLICIDADE

A aprovação pelo Senado é necessária para que ele possa assumir o posto. O comitê que analisa a indicação de Jackson apontou sua conduta de trabalho como imprópria. Ele é médico da Casa Branca desde 2006 e trabalhou nos mandatos de George W. Bush e Barack Obama.

As alegações contra Jackson começaram a surgir na semana passada. Em entrevista à NPR, o senador Jon Tester revelou que mais de 20 militares reclamaram de sua indicação ao cargo. Entre as queixas estão os fatos de ele trabalhar bêbado e distribuir medicamentos controlados para ajudar os assessores de Trump a dormir e acordar em diferentes fusos horários. Tester afirmou à CNN que Jackson também era conhecido na Casa Branca como "Candy Man", porque distribuía remédios como se fossem doces.

A Casa Branca negou que Jackson tenha administrado medicamentos e ressaltou que a unidade médica passa por auditorias regulares da Diretoria de Inventário de Substâncias Controladas. Jackson afirmou que não existe nada a respeito de seu comportamento no trabalho e não deu sinais de recuo. / AP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.