LAUSANNE - Peritos suíços confirmaram nesta quinta-feira, 7, que sua investigação sobre a morte de Yasser Arafat "apoia moderadamente" a tese de que ele teria seria envenenado com Polonio em 2004, depois de constatar a presença do elemento radioativo em seu corpo 20 vezes superior à taxas consideradas como "normais".
Hoje, na cidade de Lausanne, médicos legistas que realizaram a exumação do corpo do ex-líder palestino confirmaram as informações da rede Al Jazerra que, ontem, havia apontado para o resultado da pesquisa encomendada pela viúva de Arafat e por autoridades palestinas.
Apesar da constatação, os peritos alertaram para "sérias limitações" na pesquisa. O primeiro deles seria o fato de que, entre a morte de Arafat e o teste, oito anos passaram.
Não há ainda amostras biológicas e os cientistas foram obrigados a exumar o corpo do ex-presidente, além de avaliar suas roupas íntimas.
"Colocamos em evidência uma quantidade anormal de polônio", declarou a Universidade de Lausanne. "Nosso resultado apoia moderadamente a tese do envenenamento", concluiu.