Indonésia abre campanha eleitoral marcada por economia e islamismo

O presidente indonésio tenta a reeleição em uma campanha em que 187 milhões de eleitores estão aptos a votar

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O presidente indonésio Joko Widodo (e) conversa com o candidato indonésio à presidência Prabowo Subianto (d), seu adversário nas próximas eleições, durante evento realizado pela Comissão Geral Eleitoral em Jacarta, Indonésia, neste domingo, 23. A Indonésia realizará eleições presidenciais em abril de 2019. Foto: ADI WEDA/EFE

JACARTA - A Indonésia começou neste domingo, 23, a campanha eleitoral das eleições presidenciais de abril de 2019, que coloca pela segunda vez o presidente, Joko Widodo e o ex-general, Prabowo Subianto, frente e frente, e nas quais será essencial a economia e o voto muçulmano mais conservador.

A atribuição de números que identificarão cada candidatura e um desfile serviram para dar início à corrida eleitoral na qual Widodo, conhecido popularmente como Jokowi, pediu para respeitar o jogo limpo.

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"São meus amigos há muito tempo", disse Jokowi sobre seus rivais políticos em comunicado de seu gabinete.

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Jokowi concrre junto com o candidato a vice-presidente, Marouf Amin, o septuagenário presidente do Conselho de Ulemás da Indonésia, para potencializar suas credenciais junto ao voto muçulmano conservador.

Por sua vez, Prabowo, ao qual Widodo derrotou nas eleições há cinco anos, tem como vice Sandiaga Uno, um empresário de 49 anos que renunciou como vice-governador de Jacarta para concorrer às eleições e com o qual procura atrair o voto dos jovens.

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A comissão eleitoral indicou que mais de 187 milhões de indonésios poderão votar nesta eleição, cuja campanha começou no meio de uma desvalorização da rúpia, que no começo do mês atingiu valores mínimos históricos.

O mandato que termina foi marcado pela dificuldade de Widodo de cumprir suas promessas eleitorais, bem como pela crescente influência de grupos islamitas que forçaram a queda do governador de Jacarta, Basuki Tjahaja Purnama, aliado de Widodo.

Cerca de 88% dos mais de 260 milhões de indonésios praticam o Islã, e cerca de três quartos da população vivem na ilha de Java e na ilha de Sumatra. /EFE

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