23 de janeiro de 2010 | 08h58
Os bancos comerciais estão sendo reabertos para que os correntistas possam sacar dinheiro e atender as próprias necessidades. Algumas agências de transferência de dinheiro - pelo menos as que não foram destruídas pelo terremoto - voltaram a funcionar na quinta-feira, injetando dinheiro na economia.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Associação Profissional de Bancos (APB), Maxime Charles, junto ao comércio e à indústria manufatureira, as remessas representam 25% do PIB haitiano. Para facilitar o fluxo de fundos, algumas companhias decidiram suprimir temporariamente as despesas de envio, procedentes em sua maioria dos EUA.
Ontem, em muitas agências viam-se pequenas filas de gente que esperava para receber seu dinheiro. O ministro das Finanças, Ronald Baudin, anunciou que o Banco Central voltará a funcionar na segunda-feira. A reabertura progressiva das agências bancárias será feita sob a vigilância dos militares da ONU.
Durante os primeiros dias, o público poderá retirar até US$ 2.500, quantia que será progressivamente ampliada. O objetivo da limitação é levar o serviço ao maior número de clientes.
O presidente René Préval firmou ontem com o chanceler da República Dominicana, Carlos Morales Troncoso, um acordo de passagem livre dos produtos entre os dois países vizinhos, sem barreiras alfandegárias.
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