'Inimigo nº 1 da França' foge de presídio em helicóptero

O Ministério de Justiça informou em comunicado que homens armados que estavam a bordo desceram no pátio do presídio enquanto o criminoso estava na sala de visitas

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PARIS - Redoine Faid, um criminoso que chegou a ser classificado por jornais da França como “inimigo público número 1” do país, fugiu neste domingo da Penitenciária de Réau, ao sul de Paris, em um helicóptero.

O Ministério de Justiça informou em comunicado que três homens armados que estavam a bordo desceram no pátio do presídio enquanto o criminoso estava na sala de visitas conversando com o irmão. Os homens usaram bombas de fumaça e a fuga durou “poucos minutos”, sem reféns ou feridos, segundo a nota.

Faïd, de 46 anos, foi condenado a 25 anos de prisão como organizador de um assalto a um furgão blindado e que terminou com a morte de um policial em 2010 Foto: INTERPOL/AFP

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O helicóptero foi encontrado incendiado entre os aeroportos de Le Bourget e de Charles de Gaulle, e os ocupantes continuaram a fuga em um carro, disse a Rádio France.

Faid, de 46 anos, foi condenado menos de três meses atrás a 25 anos de prisão por ter organizado o assalto a um furgão blindado que terminou com a morte de um policial em 2010 em Val-de-Marne, nos arredores de Paris.

A fama do criminoso aumentou após a publicação, em 2010, de seu livro Braqueur, no qual contava seu passado criminal e dizia que tinha deixado as atividades ilegais. Um ano depois cometeu novo crime. Faid disse que seu estilo de vida era inspirado em filmes de gângsteres de Hollywood, incluindo Scarface, com Al Pacino. Ele é fã do diretor Michael Mann e do filme Heat que o americano dirigiu em 1995, e Faid teria assistido dezenas de vezes.

Em 2017, ele foi sentenciado a 10 anos de prisão por ter fugido da penitenciária em 13 de abril de 2013. Na ocasião, usou dinamite para explodir as portas e fez funcionários reféns. A fuga ocorreu menos de uma hora após sua chegadas à prisão do norte da França. A França emitiu um pedido internacional de busca, mas seis semanas depois, ele acabou detido em um hotel na região de Paris. / EFE e AFP

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