
28 de agosto de 2013 | 15h42
O temor de que o conflito se intensifique fez com que 6 mil sírios fugissem para o Líbano num período de 24 horas, mais de seis vezes a média diária.
Vários países acusam o governo de Bashar Assad pelo ataque, que teria ocorrido na quarta-feira da semana passada, mas a Síria, que possui um dos maiores estoques do mundo desse tipo de armamento, nega as acusações.
Na quarta-feira, os inspetores da ONU visitaram os subúrbios de Damasco de Mleeha e Zamalka, informaram ativistas contrários a Assad. Vídeos amadores mostram um comboio de cinco carros com identificação da ONU, seguido por picapes dos rebeldes.
As imagens mostram os inspetores visitando uma clínica e entrevistando um homem, por meio de um tradutor. Dois inspetores estavam presentes quando uma enfermeira retirou sangue de um homem que estava deitado numa maca. É possível ouvir um dos inspetores dizendo que os integrantes do grupo coletaram sangue, urina e amostras de cabelo de supostas vítimas.
Um ativista diz que o grupo coletou amostras de cabelo e pele de cinco supostas vítimas em Zamalka durante uma visita de 90 minutos. Ele falou em condição de anonimato por temer represálias do regime.
O grupo que está na Síria não emitiu um comunicado sobre os trabalhos desta quarta-feira.
Oficiais de segurança libaneses no Vale do Beqaa, perto da fronteira com a Síria, disse que pelo menos 6 mil sírios cruzaram para o Líbano nas últimas 24 horas por meio da passagem de fronteira Masnaa. Normalmente entre 500 e 1.000 sírios cruzam a fronteira, dependendo do nível dos confrontos. Fonte: Associated Press.
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