Parlamentares chineses de uma região muçulmana disseram nesta sexta-feira, 9, que os 18 mortos em um suposto campo terrorista em janeiro possuiam ligações com a Al-Qaeda e o Taleban. Shi Dagang, um parlamentar da região de Xinjiang Uighur e também confirmou que os 18 mortos faziam parte de um grupo islâmico que supostamente teria ligações com terroritas. "Eles possuíam relações próximas com a Al-Qaeda", disse Shi em uma entrevista coletiva durante a Assembléia Anual do Povo (ANP). "Os terroristas são treinados pelo Taleban e Afeganistão e depois são enviados à China." Líderes chineses haviam afirmado antes que grupos islâmicos estariam provocando violência em Xinjiang. No entanto, críticos acusam o governo de esar essa desculpa para conter um sentimento de independência da região de Uighur "Os verdadeiros cidadãos de Uighurs apenas desejam seus direitos políticos", disse Dilxat Raxit, porta-voz de Uighur. Ele ainda questionou as afirmações feitas em Pequim e sua diplomacia. Dezenas de cidadãos de Uighur foram capturados pelo Exército americano após os ataques às torres gêmeas em setembro de 2001.