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Insurgentes iraquianos matam 20 militares após seqüestro

Grupo reivindicava a libertação das mulheres presas no Iraque em troca dos reféns, capturados no sábado, mas davam 48 horas para que governo cumprisse exigência

Por Agencia Estado
Atualização:

O grupo insurgente Estado Islâmico do Iraque assegurou nesta terça-feira, 17, que assassinou os vinte agentes da Polícia e do Exército que estavam sendo mantidos como reféns na província de Diyala, a nordeste de Bagdá, desde o fim de semana passado. O grupo anunciou a execução dos reféns em um site usado habitualmente por esta organização, vinculada à rede terrorista Al-Qaeda. Os agentes foram seqüestrados no sábado em Bahazar, perto de Baquba, a capital de Diyala. O grupo exigia a libertação de todas as mulheres presas no Iraque como contrapartida para libertar os reféns, dando ao governo um prazo de apenas 48 horas. "Após expirar o prazo dado ao governo de (Nouri) al-Maliki (...), decidimos aplicar o castigo de Deus sobre eles", afirma o comunicado, que atribuiu a decisão a um autoproclamado Ministério de Assuntos Legais. O Estado Islâmico do Iraque já tinha seqüestrado em 1º de março 14 policiais de elite, que também foram assassinados porque o governo não cumpriu as reivindicações do grupo. A organização é um dos grupos mais ativos e violentos da insurgência iraquiana. É dirigido por um homem conhecido como Abu Omar al-Baghdadi e aliado da Al-Qaeda e de outros grupos radicais sunitas do chamado Conselho Supremo dos Mujahedins.

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