
28 de janeiro de 2008 | 12h12
Homens armados que tomaram uma escola secundária numa vila no noroeste do Paquistão libertaram entre 200 e 250 estudantes e professores que foram feitos reféns. Depois de um impasse de horas, os militanres se entregaram para uma delegação de negociadores tribais, informou o porta-voz do Ministério do Interior Javed Iqbal Cheema. Aziz relatou que os militantes ameaçavam matar as crianças e professores e se matarem caso alguém atacasse a escola. Houve notícias conflitantes sobre o número de reféns. O chefe de polícia local, Hamza Mehsud, afirmou que apenas 25 estudantes e sete professores foram confinados em uma única classe. Os seis militantes entraram na escola em Bannu depois de trocarem tiros com a polícia. Forças de segurança cercaram o local e um impasse de cinco horas foi resolvido com a chegada de negociadores tribais. Um dos negociadores, o ex-parlamentar Shar Abdul Aziz, disse que os milicianos, em troca da libertação dos reféns e da entrega de suas armas, receberam passe livre para local desconhecido. O confronto com a polícia havia se dado depois que os militantes seqüestraram o chefe de saúde da cidade vizinha de Karak e dois de seus parentes, que foram posteriormente libertados ilesos. Um sétimo militante foi morto na troca de tiros, e um policial ficou ferido. "Esses criminosos entraram na escola por acidente", afirmou o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, numa entrevista coletiva durante sua visita a Londres. "Tudo foi resolvido pacificamente". Bannu fica perto da volátil região tribal do Waziristão do Norte, um bastião de militantes do Taleban e da Al-Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão.
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