11 de julho de 2009 | 17h45
"Estou feliz. Pelo menos ele está a salvo e podemos mandá-lo de volta para sua família", afirmou Gordon. O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse em uma entrevista à televisão estatal italiana que nenhum resgate foi pago em troca da liberdade de Vagni.
Gordon afirmou que os militantes pediram que a vice-governadora de Sulu, Ann Sahidulla, escoltasse Vagni e que ela "doou" US$ 1.041 a um intermediário, mas destacou que isso não foi um resgate. Frattini também expressou gratidão, já que o governo não precisou fazer nenhum ataque para libertar o refém.
Vagni, que está agora sob custódia da embaixada italiana nas Filipinas, será enviado à Itália assim que possível, afirmou Frattini. O integrante da Cruz Vermelha foi sequestrado junto com dois colegas após inspecionar um projeto em Jolo, em janeiro deste ano. Os outros dois reféns, um suíço e um filipino, já foram libertados.
A Abu Sayyaf, que tem cerca de 400 militantes, está na lista dos EUA de organizações terroristas porque seus ataques a bomba, sequestros e assassinatos de reféns vêm ocorrendo no Sul das Filipinas há décadas. O grupo é suspeito de receber fundos e treinamento da Al-Qaeda.
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